sexta-feira, 2 de novembro de 2012


"Que me perdoem o segundo, o terceiro e os outros muitos amores, mas o primeiro amor É o PRIMEIRO amor, ele é ÚNICO. Pode haver até amores maiores, ou melhores depois do primeiro amor, e até quem sabe mais apaixonados e mais bem vividos, mas a importância do PRIMEIRO amor na vida de uma pessoa é algo que nenhum dos outros muitos amores consegue apagar. Tanto é que está na ponta da língua de cada um o nome dele ou dela (e você que tá lendo agora lembrou – sem esforço algum - o nome do seu primeiro amor e deu um sorriso de canto de boca), é só perguntar, a pessoa nem pensa pra te responder, porque não precisa, ninguém tem dúvida do seu primeiro amor, é marcante, de alguma forma ou de outra, na vida de todas as pessoas. Há primeiros e primeiros amores: Tem aquele primeiro amor que vem desde o berço, e quando está pronto pra virar amor, nada vira. Tem o primeiro amor que a gente idealiza tanto que quando vira amor, decepciona (lembrando que a situação pode ser invertida e você ser a decepção do seu primeiro amor também). Tem o primeiro amor que a gente dá risada, só de lembrar quão embaraçoso foi, e também quando se chega ao ponto em que se pergunta "Como eu gostei disso?" (lógico, que depois que o tempo passa). Mas como nem tudo é só graça, e sonho, tem o primeiro amor que machuca, que fere, que te fecha, e te estraga... esse é o famoso amor não correspondido, e ter ele como primeiro não é nada agradável, porque traumatiza né? E a gente é tão novinho, tem o coração tão puro, pra conviver com essa palavra tão feia e tão forte. Por último, e mais importante, a maioria de nós teve um primeiro amor que deu certo, que te fez chorar, que te machucou, que te fechou, que te estragou, tudo como se isso tudo fosse ser a pior coisa do mundo, e não foi. Machucou você no ponto de conseguir tocar tão fundo no seu coração que pessoa alguma jamais conseguiu ter feito isso antes, fez você chorar de alegria, quando também te escolheu como amor, de saudade, quando vocês ficavam minutos sem se ver, de medo, de perder a pessoa para outra, de rir, quando brincavam de contar até três no telefone pra ver quem desligaria primeiro... Te fecha a ponto de você não querer saber mais de ninguém, até mesmo das pessoas que você mais se importa. É, o primeiro amor tem essa força, essa necessidade de presença incessante, doente, mas LINDA! E te estraga... te estraga em todos os sentidos, deixa mal acostumado com os mimos, com as bobeiras, as intimidades, os beijos, os abraços, o carinho, a atenção, as horas disputadas a fio no telefone, as brincadeirinhas, e com o fato de você não conseguir se imaginar com um segundo, terceiro, quarto (e por aí vai) amor. E é por ser "irrepetível" que o primeiro amor não se esquece, nosso primeiro amor vai ser sempre o último, porque primeiro amor é só um. E como há começos, há finais: nunca mais se viram, se odeiam para sempre, amigos para sempre, felizes para sempre, e com saudades para sempre...
"Agimos certo sem querer, foi só o tempo que errou..."

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